segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Bahia de Queimadas no BLOG TATAGUAÇÚ

BOMBOU:
Nossa postagem de ontem sobre o Bahia de Queimadas (http://tataguassu.blogspot.com.br/2012/04/o-bahia-de-queimadas.html) - BLOG TATAGUAÇÚ - foi um sucesso: exatos 302 pessoas visitaram nossa página, ainda considerando que aos domingos, historicamente o número de acesso é bem menor que os outros dias. Obrigado!
Por isso que digo sem medo: SOMOS O VEÍCULO DE INTERNET MAIS VISTO DE QUEIMADAS E EM QUEIMADAS.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

A PEDRA DO BICO

A famosíssima 'Pedra do Bico' recentemente rebatizada como sendo "Pedra do Cachorro".
As fotos são de http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=63982.0 que aparece com o seguinte enunciado:
Pedra no topo de uma serra, conhecida por "Pedra do cachorro", em Queimadas - Pb.
Vai mais pelo curioso, menos por fotografia. Uns justificam de imediato o nome - "Parecidíssimo!" "Igualzinho!"
"Só falta latir!" Outros olham, olham, e não enxergam nada parecido com um cão... 
Olhe e tire suas dúvidas!.

sábado, 21 de abril de 2012

DODA DE TIÃO NAS COLUNAS SOCIAIS

Já bem adaptado ao seu novo estilo de vida, na condição de parlamentar do Estado da Paraíba, Doda desfila  com desenvoltura entre seus pares. A foto abaixo é da coluna Social de Celino Neto, Jornal da Paraíba do dia 20 de Abril último (sexta).

Doda é uma das pouquíssimas pessoas de Queimadas que ajuda o BLOG TATAGUAÇÚ, desta feita na condição de empresário.

domingo, 15 de abril de 2012

Queimadas 300 anos

QUEIMADAS UMA CIDADE DE 300 ANOS, COM OU SEM HISTÓRIA!

No último ano, 2011, nossa cidade comemorou seu 1º cinqüentenário: 50 anos de emancipação política, ou seja, de autonomia como cidade independente.
Entretanto, pouquíssimas são as pessoas desta cidade, sem memória (história), que sabem que Queimadas tem pelo menos 300 anos de colonização. Data a ser comemorada agora, no próximo 01 de Dezembro.
01 de Dezembro de 1712 é a data que consta em documento da petição de uma data de terra (Sesmarias), no lugar “As Queimadas”,  feita pelo bandeirante baiano Pascácio de Oliveira Ledo, ao preposto do Rei de Portugal, que atuava em Recife, alegando este, ser ele o descobridor das ditas terras. Nascia assim a nossa cidade.
A propriedade ganhada por Pascácio ficava no pé da serra de Bodopitá (lado Sul) e media 1 légua (6 km) de largura, por 2 léguas (12 km) de comprimento, tendo como ponto de referência a abertura da serra, pontilhadas de fontes de água, por onde hoje passa a BR-104.
É louvável, certo, reverenciarmos os cidadãos que deram suas contribuições para que nossa cidade torna-se independente, sem, entretanto, esquecer que a vida de um município não começa depois de sua emancipação, às vezes leva séculos (como foi o caso de Queimadas), passando por diversos estágios, montados “tijolo a tijolo”: uma casinha, um povoado, um Distrito, uma Vila, até por fim, ganhar autonomia administrativa. Tudo isso ocorrendo a seu tempo, de forma lenta, com a contribuição decisiva de homens e mulheres de todas as classes e condições sociais, que por aqui se instalaram ao longo desse tempo, tendo seus filhos, ficando suas raízes e criando a nossa sociedade.
Muito mais do que aplaudir os responsáveis pela emancipação, onde boa parte o fez por interesse próprio, e nunca pensando na cidade, temos também que enaltecer  a memória dos primeiros queimadenses, homens e mulheres, que vieram, ninguém sabe de onde e aqui se instalaram dando vida ao lugar. Estes bravos  que seguiram os passos de Pascácio, que se embrenharam nos matos, se afastando dos centros civilizados - muitos talvez para nunca mais voltar, passando a viver nas matas da região como os índios e que, aos poucos desenvolveram essa região, fazendo-a a Queimadas de hoje. Veja: tudo começou com Pascácio de Oliveira Ledo em 01 de Dezembro de 1712.
NOTA:
Pascácio de Oliveia Ledo foi o fundador de Queimadas, qual é a rua ou instalação pública que leva seu nome? Entretanto, uma das principais vias da cidade recebe o nome de Odilon Almeida Barreto, que ninguém sabe quem foi.
A explicação é só uma: SOMOS UMA CIDADE SEM MEMÓRIA (HISTÓRIA) e quem, por acaso, tenta dá uma pequena contribuição para não ficarmos totalmente no limbo, é taxado de “doido” e não tem apoio de nada!

Ilustração de Vanderley de Brito que mostra as "queimadas" da vegetação local para abrir espaço para o gado.


Ilustração de Vanderley de Brito que mostra a figura de um bandeirante típico, ao modo dos pioneiros dessas terras, tendo ao fundo as pedras dos 3 Reis Magos.


Como foi o início de nossa cidade?  Veja o como tudo começou nesse relato de Tarcísio Dinoá, o que você também pode conferir no original clicando no link  abaixo.

Pascácio de Oliveira Ledo
O Capitão Pascácio de Oliveira Ledo foi um pioneiro no Cariri de Fora, tendo chegado ali no decorrer da década de 1660, juntamente com os outros membros do clã dos Oliveira Ledo. Ao solicitar a regularização do registro de uma sesmaria, concedida a 7 de fevereiro de 1739 e transcrita adiante, o seu filho Filipe Rodrigues de Oliveira alegou que seu pai tinha posse daquela terra há quarenta e oito anos, isto é, desde 1691, pelo menos.
Em seu "Dicionário Corográfico do Estado da Paraíba", Coriolano de Medeiros  dá, por lapso, como fundador de Cabaceiras, Pascoal de Oliveira Ledo, de quem descenderia Pascácio de Oliveira. Veja o leitor o seguinte trecho extraído da obra acima citada, no verbete Cabaceiras: … "Pascoal de Oliveira Ledo, foragido da Bahia para evitar a perseguição dos irmãos de uma jovem de boa linhagem, a qual raptara e com ella atravessou no mesmo cavalo o rio mencionado (São Francisco), vindo abrigar-se em Boqueirão, donde saiu para fundar a fazenda que originou a vila de Cabaceiras. O nome deste aventureiro anda confundido com o de um seu descendente, Pascásio de Oliveira" … Um cochilo do mestre Coriolano de Medeiros.
Em 1712, ele recebeu a data de uma sesmaria, ratificada em 1732, conforme transcrição abaixo - chamou àquela terra Queimadas - origem da atual cidade de Queimadas:

"Nº 103 em 1 de Dezembro der 1712
Capitão Pascacio de Oliveira Ledo, tendo servido a S. M. nas conquistas dos sertões desta capitania fazendo a sua custa guerra ao gentio bravo por ordem do dito senhor, e nas occasiões de rebate desta praça acudiu sempre como leal vassalo com os seus soldados, sustentando-os a sua custa, e não tinha terras capazes para lavoura, por serem os sertões somente para gados e como elle supplicante tinha bastantes annos com a obrigação de mulher e filhos lhe era necessario accomodar-se para melhor se poder sustentar; e como de presente com muito trabalho e dispendio de sua fazenda, descobriu um olho d'agua no pé da serra chamada Bodopitá, na qual havia terras devolutas e até o presente sem serem cultivadas para lavouras e do pé da dita serra para baixo, fazendo-lhe beneficio se pode também crear, e como elle supplicante as pode aproveitar, requeria duas legoas de terras na dita serra nas ilhargas de André Vidal e Oliveiras, começando do pé da dita serra do norte para o sul com as ditas duas legoas de comprido, pelo pé de cuja serra corre um riacho salgado e com uma legoa de largo, a qual se medirá para a parte do nascente 1400 braças e para o poente 1000 braças, e sendo caso que para a parte do poente não haja terra sempre se poderá encher da que faltar pela parte do nascente e poderá tambem fazer do comprimento largura do que lhe faltar para encher-se da largura da dita legua, para que lhe fique sempre uma legoa, que está em cima da dita serra.

Foi feita a concessão das duas legoas de comprido e uma de largo com as confrontações referidas, no governo de João da Maia da Gama. Em 22 de Janeiro de 1732, o concessionário pediu ratificação, no governo de Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, com a seguinte petição: O Capitão Pascacio de Oliveira Lêdo, moradôr no sertão desta capitania, tendo pedido uma sorte de terras no olho d'agua que fica ao pé da serra chamada Bodopitá, que lhe concedeu por data e sesmaria no 1º de Dezembro de 1712, com largura e comprimento, que na mesma data se declara, cuja data com esta offerece, a qual sendo assim concedida, povoou a dita terra, mettendo-lhe gado de crear, beneficiando-a e fazendo-lhe largar fogo por ser inculta e muito fechada, e pelas muitas queimadas que fez resultou-lhe ficar por nome o sítio das Queimadas, e por haver naquelle tempo sublevação do gentio e outros inconvenientes não poude o supplicante fazer registrar a dita data nos livros da Fazenda Real; e para evitar alguma duvida que se lhe pode mover por falta desta solemnidade, não obstante ter o supplicante continuado na posse da dita terra e tel-a desde que a pedio sempre povoada até o presente, e por isso pedia que se lhe passasse carta da data de sesmaria, ratificando-lhe a concedida. Foi-lhe feita a ratificação da carta da data da sesmaria no pé da serra Bodopitá nas ilhargas de André Vidal e Oliveiras, começando do pe'da dita serra do norte para o sul, com duas leguas de comprimento, que se medirá para a parte do nascente mil e quatrocentas braças e para o poente mil braças."
O Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e sua mulher, Isabel Rodrigues, tiveram, pelo menos, três filhos, os quais lhe deram uma descendência vastíssima:
1 - Isabel Rodrigues de Oliveira - casada com o Capitão-mor Domingos de Faria Castro, de cuja descendência trata o trabalho genealógico constante do site "Genealogia do Cariri Paraibano" - veja o seu link na página inicial deste site ou no endereço www.persocom.com.br/cariri;
2 - Filipe Rodrigues de Oliveira - casado com Dona Leonor Correia Alves;
3 - Cristina Rodrigues de Oliveira - casada com o Capitão Antônio Ferreira Guimarães.

Trecho do livro " História de Campina Grande" - 1962, de Elpídio de Almeida, pág. 400, que fala sobre a origem do município de Queimadas.
 Trecho do livro " Síntese Histórica de Campina Grande" - 2005, de Lino Gomes da Silva Filho, pág. 24, que fala sobre a origem do município de Queimadas.

sábado, 14 de abril de 2012

Semáforos em Queimadas

A paisagem urbana de Queimadas vem passando por inúmeras transformações nesses últimos temos (pelo menos de uns 8 anos para cá), uma prova inconteste que estamos evoluindo, crescendo e se tornando um lugar desenvolvido. A mais recente dessas mudanças é a implantação dos semáforos na Avenida Assis Chateaubriand, a Rua da BR-104 (pista), confluência com a Rua Odilon Almeida Barreto - o Contorno. A sinalização ainda não está em funcionamento, mas a fixação das hastes que vão segurar os referidos sinais é um bom indício de que em breve teremos este presente. Digo presente, pelo fato de que atravessar essa pista, principalmente em horários de pico - manhã, meio dia e a tardinha - é sempre um transtorno para pedestres e motoristas, num trânsito de cão onde funciona a lei do mais forte. Temos assim, um alento de disciplinamento. 
A infra estrutura básica, recomendada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) para que os semáforos fosse implantados, já havia sido providenciada pela prefeitura a algum tempo, com a reorganização dos canteiros do "Contorno", por exemplo.

Bem! em minha opinião essas hastes enfeiaram o ambiente, mas convenhamos: o que importa e a funcionalidade. Essas fotos são do Portal Queimadas (do Facebook).

DAS ANTIGAS
Note quanta diferenças no "Contorno" de ontem para e de hoje. As duas fotos abaixo, a primeira de 1992 (Antonio Carlos) e a segunda de 1988 (nos cedida por Naldinho - o Fera), nos dá uma ideia dessas modificações: a olhar pela baixa circulação de veículos, ver-se que eram tempos de sossego. 

Algumas outras imagens que ficaram em nossas mentes: a coluna de propaganda, que nos anos 90 povoou as ruas centrais das pequenas/médias cidades do interior nordestino e a acanhada plaquinha que indicava - "aqui é Queimadas"!

Outra sequencia de fotos do "Contorno" e de seu entorno nesses últimos 4 anos.

Marcelo Silva fez algumas fotos da área do "Contorno" do alto do prédio do Armazém Paraíba. Vejas duas delas abaixo:

Nessas fotos abaixo veja o intenso movimento de veículos na área, o que pedia, já à algum tempo, um semáforo para o local.
 
 

E finalizamos com essas fotos de Naldinho - o Fera (grande colaborador do Blog Tataguaçú) - de 2011. Aqui notamos o vai e vem de pessoas no local onde será implantado os semáforos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

PEGA NA MENTIRA!

Ontem a noitinha (dom. 01/04), eu ouvia o jogo do Treze pela Net, enquanto conversava com uma amiga pelo Facebook, quando fui surpreendido por uma mensagem do amigo Lamartine Miranda (foto abaixo, sempre teclando), que de súbito me perguntou: "Quiel tu não soube da tragédia que ocorreu em Queimadas hoje, não?". Parei com o susto. "Outra tragédia em nossa pequenina Tataguaçú, ninguém merece!". Pedi mais informação sobre ocorrido e ele relatou que um pequeno avião teria caído na serra, depois de chocar-se com uma pedra e que a nave vinha do Recife com destino a Campina Grande - nenhum passageiro ou tripulantes havia sobrevivido e os corpos tinha sido arremessados longe pela força do impacto.
Mesmo a noticia sendo a mim passada por um jornalista de formação, não dei muito crédito, afinal um ocorrido tão fantástico com esse não passa despercebido numa cidade desse tamanho, ademais, pelo que ele contou, tudo ocorrera na madrugada e já estávamos na outra noite, pelo menos umas 16 horas depois. Ele também  disse que havia publicado a notícia em seu Site (Queimadas Acontece) e até me enviou o link para que eu conferisse. Não resisti e dei uma olhadinha. A matéria até que tava convincente, com fotos e tudo. Bem feita, redação legal, enfim. Mas, logo percebi que se tratava de uma pegadinha e aquele domingo era primeiro de Abril. Valeu Lamartine.
Bem bolada, sacada de mestre. Prova inconteste da inteligência de mais esse "Miranda" que a muito eu já sabia do potencial, que vem de seus avós e tios, dois amigos do peito: Dão e o saudoso Zé Miranda.
Ao meu ver  faltou um pouco mais de perspicácia ao amigo "Lamá". Se ele tivesse divulgado o fato usado as redes sociais disponíveis como  Orkut e Facebook, e mais cedo, a noticia logo tinha ganhado a cidade inteira, pode ter certeza. 
 

Veja a matéria do Queimadas Acontece.

Avião de pequeno porte cai sobre serra de Queimadas-PB
Avião particular de pequeno porte caiu na madrugada deste domingo sobre serra de Queimadas. Nenhum passageiro ou tripulante sobreviveu ao desastre.

Lamartinne Miranda | Queimadas, PB 01.Abr.2012 

Um trágico e inédito acidente, foi registrado na madrugada deste domingo 01/04 em Queimadas-PB. Um avião de pequeno porte, colidiu com uma pedra que fica no alto de uma das serras de Queimadas, o acidente ocorreu por volta das 03h30, nas proximidades do bairro Castanho. O local da queda é de difícil acesso, moradores da região chegaram ao local pouco tempo após o acidente, encontrando os destroços ainda em chamas, testemunhas relatam que as vítimas não apresentavam sinais de vida, nem havia condições de enfrentar as chamas naquele momento.
Um corpo totalmente irreconhecível foi encontrado a alguns metros do local da queda. Ainda não há confirmação da quantidade de passageiros que estavam no jatinho que fazia um vôo de Recife a Campina Grande. Mais informações ao longo do dia...